top of page

CONTOS

Por que mesmo estava fazendo aquilo? Ah, sim, corpo malhado. Corpo malhado! Corpo malhado! Talvez, se repetisse isso muitas vezes, suas gorduras se cansassem e saíssem de seu corpo às pressas. Estava quase funcionando com ela. Se o instrutor dissesse “vamos lá!” mais uma vez, ela o mandaria para algum lugar... Um hospital! Que homem animado! Quem conseguia estar tão feliz fazendo exercícios? Estava suando, sem ar, seus músculos queimando, exaustos pelo esforço não habitual, e aquele... sujeito, feliz! A felicidade dele a irritava. Queria apagar aquele sorriso de “você consegue” da cara dele com um tapa.
– Respira, docinho, está quase acabando.
Ela enfiaria um docinho goela a baixo dele e mostraria a ele o que era ser feliz de verdade...

Em breve.

bottom of page